RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

A preocupação com a reparação de danos provocados pelo homem aos ecossistemas não é recente. Ecossistemas que requerem restauração têm sido degradados, danificados, transformados ou inteiramente destruídos como resultado direto e indireto das atividades humanas. Consideram-se degradadas áreas que apresentam “sintomas” como: solos expostos com ausência de vegetação, cortes, aterros, áreas planas e outras com formação de processos erosivos. Estes sintomas são bastante visíveis em minerações, contruções de hidrelétricas, rodovias, ferrovias, aeroportos, portos, loteamentos urbanos, agricultura e pecuária e outras atividades econômicas.A recuperação de áreas degradadas, por sua vez, é a reversão de uma condição degradada para uma condição não degradada, independentemente de seu estado original e de sua destinação futura, e está intimamente ligada à Engenharia Natural ou Bioengenharia de Solos. A recuperação de uma dada área degradada deve ter como objetivos recuperar sua integridade física (estrutura) , química e biológica, e, ao mesmo tempo, recuperar sua função no meio ambiente. Dessa forma, é um processo de auxílio ao restabelecimento de um ecossistema que está degradado, danificado ou destruído. Um ecossistema é considerado recuperado – e restaurado – quando contém recursos bióticos (relacionado aos organismos vivos) e abióticos (fatores e influenciadores externos) suficientes para continuar seu desenvolvimento sem auxílio ou subsídios adicionais.